Estima-se que anualmente 500 mil crianças ficam cegas no mundo, de acordo com dados do Programa Visão 2020 do IAPB. A informação reforça a necessidade de atenção de pais e responsáveis quanto à saúde ocular dos jovens, inclusive procurando orientação médica adequada quanto à rotinas de prevenção e tratamento, principalmente em caso de teste do olhinho alterado.
O teste do olhinho é um exame que serve para diagnosticar precocemente doenças que prejudiquem a visão do bebê ou da criança. Ele pode ser realizado em duas versões:
Realizado com o auxílio de uma lanterninha, no Teste do Reflexo Vermelho (TRV) o médico direciona um feixe de luz ao olho do bebê que indica o estado de saúde do olho da criança. Na rede pública, o exame é gratuito e obrigatório, enquanto na rede privada é possível garantir a gratuidade caso o paciente possua plano de saúde.
Graças a um retinógrafo de última geração, o Teste Digital do Olhinho mapeia 130 graus do globo ocular por meio de uma sonda que é encostada no olho do bebê para fotografar sua retina, de maneira rápida, indolor e precisa. Alguns hospitais da rede pública e privada, parceiros da ação Juntos Pela Visão Infantil, já dispõem do aparelho.
De acordo com o estudo “As Condições de Saúde Ocular no Brasil 2019”, a maioria das crianças cegas nascem com a deficiência ou a adquirem em seu primeiro ano de vida. As causas de cegueira na infância variam, mas, conforme mostra o relatório, as principais evitáveis são:
1. Retinoblastoma (RB) – Tumor maligno embrionário, originário de células da retina, a parte do olho responsável pela visão. Pode se apresentar no nascimento ou até os cinco anos de idade.
2. Zika Congênita – Bebês infectados pelo zika ainda no ventre materno pode, entre outras patologias e enfermidades, sofrer danos no desenvolvimento visual.
3. Distrofia retiniana – Alteração ocular que provoca a diminuição lenta e progressiva da visão. Trata-se de uma doença hereditária que manifesta-se após o nascimento em decorrência de uma alteração genética.
4. Toxoplasmose Congênita – doença que resulta da infecção do parasita Toxoplasma gondii.
5. Retinopatia de prematuridade – Malformações dos vasos sanguíneos que nutrem a retina em decorrência de um parto prematuro.
O estudo do Conselho Brasileiro de Oftalmologia estima que 40% das causas de cegueira infantil são evitáveis ou tratáveis. Então, antes de deixar a maternidade ou diante de qualquer alteração nos olhos da criança, pais e responsáveis devem procurar um especialista para checar a saúde ocular. Prevenção e tratamento estão entre os direitos básicos de qualquer cidadão!
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